O que é densitometria óssea?

O que é densitometria óssea?

15 de março de 2021 0 Por Equipe de Redação

O que é densitometria óssea?

densitometria óssea é um procedimento moderno e inofensivo feito para se medir a densidade mineral dos ossos e compará-la com padrões da idade e sexo do paciente.

Ela é necessária para diagnosticar e tratar a osteoporose e diversas outras doenças que atingem os ossos.

densitometria é um método exclusivo e seguro para avaliação da massa óssea e predição de fratura óssea.

A densitometria óssea foi desenvolvida por John Cameron e James Sorenson em 1963.

Foi desenvolvido o primeiro densitômetro comercial da história por Madison USA em 1972, na Universidade de Wisconsin , sob a tutela de Richard B. Mazess, Ph. D. fundador da Lunar Corporation.

Foi somente em 1989 que o dispositivo chegou ao Brasil.

Os mais utilizados sítios para o exame são a coluna Lombo-Sacra e o Fêmur direito.

Outros sítios também podem ser utilizados para a realização do exame, como o fêmur esquerdo ou dois ossos fêmur juntos, além do ante-braço direito e esquerdo ou corpo inteiro.

O procedimento realizado na coluna lombo-sacra é avaliado como segmento de L1 a L4, com a coluna lombar em posição póstero-anterior.

Nesta posição é possível diagnosticar a osteoporose e também apresenta melhor sensibilidade para o acompanhamento de tratamentos de pacientes com osteoporose.

Quem deve fazer o exame de densitometria óssea?

densitometria óssea deve ser realizada  pelo menos a cada ano) por todas as mulheres acima de 65 anos e por todos os homens acima de 70 anos. Os indivíduos a seguir necessitam de mais  cuidado por apresentarem maiores fatores de risco:

  • Pacientes com doenças da tireoide
  • Mulheres na pós-menopausa
  • Pessoas com história familiar de fratura ou de osteoporose
  • Pacientes com doenças reumáticas, cálculo renal ou doença gastrointestinal, bem como aqueles em uso constante de corticosteroides
  • Fumantes, sedentários ou etilistas

Pacientes que tenham sido submetidos à cirurgia da coluna ou artroplastia dos quadris ou pessoas com deformidades da coluna têm limitações para realizar o procedimento. Fraturas ou osteoartrite podem interferir no exame.

Qual a razão para se fazer exame de densitometria óssea?

O principal objetivo é auxiliar e avaliar no tratamento da osteoporose (doença caracterizada por baixa massa óssea e desarranjo da arquitetura do tecido ósseo), indicando a probabilidade de fraturas.

É importante saber que a osteoporose é uma doença silenciosa e geralmente evolui de forma assintomática.

É por causa disso que o paciente geralmente é diagnosticado quando já está em um estado avançado da doença e já sofreu alguma fratura.

É importante para a saúde da pessoa realizar um acompanhamento regular com o médico, para que a osteoporose seja diagnosticada o quanto antes.

Os principais ossos que a osteoporose atinge são o fêmur, a coluna, a pelve e o punho e, por isso, essas são as partes mais visadas na obtenção das imagens para diagnóstico.

Entretanto, a densitometria óssea é também utilizada no diagnóstico e acompanhamento de casos de osteopenia e de outras enfermidades ósseas.

A densitometria óssea é o exame que vai avaliar e diagnosticar casos de osteoporose ou de doenças que atingem os ossos. O exame mede a densidade mineral dos ossos.

Ele detecta a redução de massa óssea precoce e precisamente e aponta qual tipo de intervenção precisará ser feita.

Como se realiza o exame de densitometria óssea?

Nenhum preparo especial ou jejum é necessário, apenas deve-se evitar remédios que contenham cálcio.

A duração do exame é de 15 a 30 minutos. O paciente deverá estar deitado sobre uma mesa, do modo que o técnico orientar, e permanecer imóvel durante o exame.

Deverá, preferencialmente usar roupas leves, sem zíper, botões ou outros metais e dispor de qualquer objeto metálico.

um médico habilitado em densitometria óssea ou um técnico em Radiografia são os profissionais com capacidades necessárias para fazer esse tipo de exame. Antes de iniciar, o paciente deverá trocar-se e colocar uma vestimenta própria utilizada no procedimento.

Uma bata geralmente é fornecida para para substituir a roupa que o paciente está usando.

Em seguida, é preciso ficar deitado no aparelho sobre uma mesa acolchoada, O tubo de raios X passará lentamente sobre o corpo, fazendo medições.

O paciente deve colocar as pernas num suporte para alinhar a pelve e a coluna vertebral.

Em zigue-zague, o aparelho passa pelos órgãos a serem avaliados. Essa ação é para digitalizar os ossos e quantificar a radiação absorvida por eles.

Um intervalo deve ser mantido de pelo menos duas semanas entre a densitometria óssea e exames radiológicos contrastados.

É baseado numa dupla emissão de raios X, apesar disso a exposição à radiação é muito baixa.

Não é recomendado, no entanto, que mulheres gestantes realizem o exame.

Quando realizar densitometria óssea?

O exame é necessário entre os indivíduos que participam do grupo de risco como mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos.

Todos que pertencerem ao grupo de risco deverão fazer pelo menos a densitometria de ano em ano.

Também são propensos ao desenvolvimento de doenças nos ossos e devem fazer com regularidade o exame pessoas com doenças da tireoide:

Esse exame é indicado em crianças quando é necessário acompanhamento do desenvolvimento ósseo, em afecções osteometabólicas e, em certos casos de regime dietético para perda de peso.

Os idosos são os mais afetados pelas doenças nos ossos, principalmente, a osteoporose, por isso, a densitometria óssea deve ser realizada periodicamente (pelo menos uma vez por ano).

Quanto custa um exame de densitometria óssea?

O preço do exame pode variar entre R$ 100 e 300. Entretanto, no caso do exame ser realizado a título particular, o valor é instituído pela clínica de radiologia que o realiza.

Trata-se de um exame coberto por alguns seguros de saúde e subsistemas públicos como a ADSE e SAMS.

Os exames de densitometria óssea são comparticipados pelo estado para os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) , cabendo ao enfermo somente o pagamento de uma taxa moderadora, caso não exista isenção.

O valor da taxa moderadora está fixado em portaria nº64-C/2016, para cada área: colo do fémur (3,5€), coluna lombar (4€), punho (3,5€), coluna lombar e colo fémur (4.50€).

Note que estes valores de taxas moderadoras podem ser alterados através de fixação de nova portaria.